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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

ESTUDANDO O SAMBA

Me aproprio do nome do CD do Tom Zé para falar um pouco sobre os mestres do samba. Com o carnaval em pauta, a gente se dá conta do quanto o samba mudou. Nosso, genuinamente brasileiro ("Brasil, terra de samba e pandeiro"), ele se modifica, se expande, ganha públicos de lugares distantes (vide o carnaval do Japão) e vai tecendo uma história tão rica quanto a do próprio país que o criou.
Samba de roda, samba de breque, samba funk, samba suingue, samba-enredo, samba de bamba, samba rock, samba de qualquer jeito.

"E você samba de que lado, de que lado você samba?"

Achei ótima a idéia da TV Cultura, que passou dois programas fantásticos com duas figuras igualmente maravilhosas: Cartola e Adoniran Barbosa. Um carioca e o outro paulista. Sambas diferentes, mas igualmente geniais, tristes, alegres, sem compromisso. Quem faz algo como isso ou isso não pode ser esquecido.

Os pensamentos de Cartola foram repetidos no Sambódromo do Rio de Janeiro este ano não lembro por quem: os desfiles de hoje, com tantos componentes e tempo cronometrado, pedem que se corra com o samba. Tudo por conta de 3 notas 10 no quesito Evolução, que por sinal foi usado como critério de desempate este ano. Isso certamente tem prejudicado o andamento do samba, aquela coisa bonita dos antigos enredos.

O andamento de carnavais como o da União da Ilha que cantava "Será que eu serei o dono dessa festa, um rei no meio de uma gente tão modesta. Eu vim descendo a serra, cheio de euforia para desfilar..." não voltam mais.

E aí, este ano deixaram a Beth Carvalho de fora. Cara, a Beth é a história da Mangueira! Como Jamelão, como Cartola e dona Zica, como Chico e tantos outros. A história não pode morrer!

Tempos de tristes. Sandade de outros carnavais...

"Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar..."
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