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domingo, novembro 30, 2008

ACABOU!!!!


Durante três dias deixei minha vida de lado. Casa, marido, saúde, estudo, alimentação, descanso deram lugar a MUITO trabalho. O El Mapa de Todos, festival promovido pelo Espaço Brasil Telecom me exigiu e sugou minhas forças até o último fiapo. Mas acho que valeu a pena. Principalmente pelo intercâmbio cultural. Esse foi o ponto mais positivo. Também pelo teste de paciência (e vi que não tenho tanta quanto imaginava) e de resistência (essa sim, está ok).
Foram 13 atrações musicais em três dias, de 27 a 29 de novembro. Além disso, debates, oficinas, workshop, mostra de vídeos, bancas de discos, livros, camisetas... uma agitação imensa.
Tive contato com os jornalistas especialistas em música no país: Lúcio Ribeiro, Jamary França, Filipe Albuquerque, José Flávio Jr., todos muito gente boa. Ainda teve os "cabeças" Rodrigo Lariú, Herom Vargas, Rafael Rossato, Gustavo Anitelli e outros. O figura do Frango, melhor rodie de Brasília e o excelente guitarrista Kiko Péres tiveram atuações memoráveis.
Entre as bandas, a grata surpresa foi a Macaco Bong. Não tinha me encantado tanto pelo CD quanto pela apresentação dos caras ao vivo. Além disso, o guitarrista Bruno Kayapy é o cara mais cool que circulou por lá. Outra alegria foi rever o Mundo Livre S/A e poder tirar foto com a banda. O La Quimera del Tango, da Argentina, me projetou para os pampas de novo e me fez rir. Humor de qualidade. Adorei o cantante Rodrigo, muito atencioso e simpático.
Os mais "da galera" foram Azevedo Silva e seu companheiro Filipe Grácio e a dupla do Danteinferno, que ficaram do primeiro ao último dia e aproveitaram mais do que todo mundo. O show do Marcelo Camelo foi bom, mas a integração com ele não rolou. A chilena Javiera Mena é minha mais nova amiga de infância. Uma gracinha, super doce.
Quanto ao Sr. Chinarro, achei muita pompa e pouco conteúdo; Babasónicos são... sei lá... engraçados, estranhos, bizarros, pops. Gostei dos produtores deles e do pessoal da técnica, com quem fiquei presa no aeroporto por duas horas! Turbopótamos, do Peru, fizeram um dos shows mais legais e barulhentos. A galera curtiu.
Quanto às bandas vencedoras do concurso, sou mais a Facas Voadoras, mas os caras do Instiga também são bacanas. Acho que a Facas se deu melhor nessa e recebeu elogios até do Jamary França! Muito bem meninos! Parabéns Léo (outro cara massa!) e parabéns aos pais do Léo, que foram curtir o filhão.
Estou detonada e com tendinite... Até tenho que parar de escrever agora... Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Ah... e ganhei muitos presentinhos, regalos.
Em breve, mais fotos.

sexta-feira, novembro 07, 2008

A FESTA DA MENINA MORTA


Ontem fui ao Festival Internacional de Cinema de Brasília, na Academia de Tênis, com minha colega Manu. Entre as ótimas opções disponíveis, assistimos ao primeiro longa de Matheus Nachtergale como diretor, A Festa da Menina Morta. Aliás, o próprio Matheus esteve no cinema, apresentou o filme para uma platéia lotada e depois bateu um papo com o público no café da simpática Academia.
Achei o filme nada menos que arrebatador. Dá pra sentir o trabalho engajado na direção, refletido nas cenas fortes e nas atuações dignas de muitos prêmios. Daniel Oliveira, como sempre, fantástico. Como o "santinho" ele provoca raiva, pena, nojo. Um primor. O brasiliense Juliano Cazarré também se destaca, seja pela sua beleza natural, seja pelo talento recém descoberto. Tem ainda Jackson Antunes, Cássia Kiss e Dira Paes, que aliás protagonisa um dos melhores diálogos do filme com Cazarré, à beira do Rio Amazonas.
Roteiro perfeito, idéia original, que mostra um Brasil pouco conhecido e explorado no cinema, onde a fé é mais forte que tudo, lindas tomadas de cena (como uma em que Daniel e Cássia divedem a tela em duas perspectivas), ótimas atuações e direção. A única coisa que não achei digna de nota foi a edição, por vezes entrecortada demais, principalmente no início, enquanto o filme apresenta seus personagens. Mas nada que atrapalhe esta estréia de Nachtergale. Não tinha câmera pra tirar uma foto com ele, mas posso dizer que o cara é baixinho, largadão e muito atencioso com público e imprensa. Sorriu pra todo mundo, tirou várias fotos sem reclamar, deu entrevista de boa e ainda bateu um papo com a galera no final da sessão.
Algumas pessoas talvez fiquem incomodadas com a história, sobre uma festa dedicada a uma menina morta de quem só foi encontrado o vestido. Um rito absurdo como muitos nestes brasis que desconhecemos. Também podem não gostar da cena de sexo entre pai e filho nem do excesso de homens sem roupa e mulheres feias. Mas quem souber enxergar o significado de tudo isso, vai sair do cinema com a certeza de ter visto um exemplo de que os artistas brasileiros estão entre os melhores do mundo.
 
   
   
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