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sexta-feira, novembro 07, 2008

A FESTA DA MENINA MORTA


Ontem fui ao Festival Internacional de Cinema de Brasília, na Academia de Tênis, com minha colega Manu. Entre as ótimas opções disponíveis, assistimos ao primeiro longa de Matheus Nachtergale como diretor, A Festa da Menina Morta. Aliás, o próprio Matheus esteve no cinema, apresentou o filme para uma platéia lotada e depois bateu um papo com o público no café da simpática Academia.
Achei o filme nada menos que arrebatador. Dá pra sentir o trabalho engajado na direção, refletido nas cenas fortes e nas atuações dignas de muitos prêmios. Daniel Oliveira, como sempre, fantástico. Como o "santinho" ele provoca raiva, pena, nojo. Um primor. O brasiliense Juliano Cazarré também se destaca, seja pela sua beleza natural, seja pelo talento recém descoberto. Tem ainda Jackson Antunes, Cássia Kiss e Dira Paes, que aliás protagonisa um dos melhores diálogos do filme com Cazarré, à beira do Rio Amazonas.
Roteiro perfeito, idéia original, que mostra um Brasil pouco conhecido e explorado no cinema, onde a fé é mais forte que tudo, lindas tomadas de cena (como uma em que Daniel e Cássia divedem a tela em duas perspectivas), ótimas atuações e direção. A única coisa que não achei digna de nota foi a edição, por vezes entrecortada demais, principalmente no início, enquanto o filme apresenta seus personagens. Mas nada que atrapalhe esta estréia de Nachtergale. Não tinha câmera pra tirar uma foto com ele, mas posso dizer que o cara é baixinho, largadão e muito atencioso com público e imprensa. Sorriu pra todo mundo, tirou várias fotos sem reclamar, deu entrevista de boa e ainda bateu um papo com a galera no final da sessão.
Algumas pessoas talvez fiquem incomodadas com a história, sobre uma festa dedicada a uma menina morta de quem só foi encontrado o vestido. Um rito absurdo como muitos nestes brasis que desconhecemos. Também podem não gostar da cena de sexo entre pai e filho nem do excesso de homens sem roupa e mulheres feias. Mas quem souber enxergar o significado de tudo isso, vai sair do cinema com a certeza de ter visto um exemplo de que os artistas brasileiros estão entre os melhores do mundo.
Comentários:
Realmente, é um filme arrebatador!
Também não gostei muito da edição, mas é um problema típico de primeira direção e com certeza vai ser superado nos próximos filmes.
 
Também acho, Cecília. Obrigada por comentar! Abraços.
 
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