Me bateu a síndrome de Nick Hornby, autor de Alta Fidelidade. Vou encher este blog de listas.
Para começar, cinco filmes que gosto. Vejam bem: que gosto. Não disse que são meus preferidos, porque é muito difícil escolher entre tantos maravilhosos. Com exceção do Laranja Mecânica, que é realmente o meu filme preferido.

5 Filmes

Laranja Mecânica (1971)



No futuro, o líder de uma gangue de delinquentes é preso e usado como cobaia num experimento para frear os impulsos destrutivos.


Meu filme preferido porque reúne tudo: excelente fotografia, figurino perfeito, cenários maravilhosos, ótimo elenco, roteiro impecável e um dos melhores diretores de todos os tempos, Stanley Kubrick. Totalmente horrorshow!


O Sétimo Selo (1956)

Ao voltar das Cruzadas, um cavaleiro encontra a Suécia transformada numa terra do caos pela peste negra. Ao encontrar a morte em seu caminho, ele propõe um jogo de xadrez como esforço desesperado para salvar seus súditos.

Outro gênio: Ingmar Bergman. Mas gosto principalmente por causa da improvável história filosófica da vida decidida em uma partida de xadrez. Ótima foto também e boas atuações.


Oito e meio (1963)

Em crise existencial e pressionado por todos os lados, um diretor decide se internar em uma estação de águas para buscar inspiração.


O Nato me apresentou o Felinni e me apaixonei. Adoro realismo fantástico! E Mastroianni então? Amo.
Se não é o melhor, é um dos melhores filmes do Felinni.





Amores Brutos (2000)


Após um terrível acidente envolvendo três carros, as consequências do ocorrido afetam para sempre a vida de todos os envolvidos.

Tenho uma certa simpatia por filmes que contam várias histórias, assim como por livros de contos. Este não deve ser o melhor dessa categoria, mas é um ótimo filme. A narrativa, fotografia, atuações e roteiro são muito bons. Além disso tudo tem Gael Garcia Bernal, o que já é um elemento importante.




Cinema Aspirinas e Urubus (2005)


Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante.

Há muitos filmes brasileiros que gosto, mas resolvi colocar este aqui para, de certa forma, representá-los. Este filme reúne tudo o que me chama a atenção: uma boa história (e bem contada), bons atores, ótima fotografia, boa direção... enfim, vale a pena. É da nova safra brasileira e foi injustiçado por não concorrer ao Oscar. Mas, também, quem precisa de Oscar, não é?

E viva o cinema brasileiro!