Quero falar um pouquinho do espetáculo do post aí de baixo, que tive o imenso previlégio de assistir. Poucas vezes saí de um teatro com vontade de voltar. Quero voltar, quero assistir de novo. Sim, claro! Deixe-me absorver um pouco mais de tua sabedoria, Michel Melamed.
Michel é o artista mais completo que já vi. O cara faz tudo bem: atua, toca, canta, escreve, compõe, apresenta, entrevista, imita o Cazuza, decora. Tudo. E ainda por cima é bonito, inteligente, tem um grande charme e uma super criatividade. É perfeito. E até meu namorido concorda comigo.
Nós dois no domingo:

Ele: - Bah, pior que o cara tem tudo mesmo. Acho que até é rico. Mas é gay.
Eu: - Não é nada. Ele só disse isso no espetáculo... Se bem que homem assim não existe. É, ele deve ser gay.
Ele: - Mas nem se eu fosse gay dava pra ele.
Eu: - Ah, se eu fosse, eu dava!
Ele: - Acho melhor a gente mudar de assunto.

Pra quem não foi e está na dúvida: as bilheterias do CCBB abrem amanhã ao meio-dia. Corra e compre o ingresso. Não tem desculpa, cliente do Banco do Brasil paga meia: R$ 7,50. Barbadíssima.
E, em setembro, tem Arnaldo Antunes, Jorge Drexler, Moska e Vitor Ramil. Tudo junto incluído no mesmo lugar. Ah, como é bom morar em Brasília.