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quinta-feira, janeiro 03, 2008

MEU NOME NÃO É JOHNNY


Ainda não tive condições de fazer uma retrospectiva de 2007 nem planos para 2008. A minha única resolução de ano-novo é viver o presente, então, vou me concentrar no que está acontecendo agora e o resto a gente vê depois, ou antes... ou ontem... Sim, ontem foi o dia em que assisti à pré-estréia em Brasília de Meu nome não é Johnny, mais um filme protagonizado pelo ISO 9000 do cinema, Selton Melo. Este, me deixando mais uma vez na dúvida sobre minha preferência: quem é melhor ator, ele ou Wagner Moura? Resolvi declarar empate técnico entre os dois, apesar do Selton ter uma vantagem de 0,2% sobre Wagner, depois de Meu nome...
Considerações sobre a excelência e perfeição do ator-protagonista seriam chover no molhado, então vou direto à história, por sinal, verídica:
João Guilherme Estrella (Selton) era o típico jovem de classe média do Rio de Janeiro. Seu pai trabalhava no extinto Banco Nacional e o rapaz não tinha grandes preocupações. Surfava, estudava, tirava boas notas e era o líder das badernas na escola. Depois de esperimentar seu primeiro beque ainda adolescente e de conhecer a cocaína, viu que podia ganhar uma graninha boa fazendo uns servicinhos para os patrões do tráfico. Usuário e vendedor, João era popular, vendia para os melhores clientes do Rio de Janeiro e exportou até para a Europa. Torrava toda a grana em festas, viagens e mais cocaína. Morava num buraco sem luz, ao lado de uma delegacia, e dirigia um Passat caindo aos pedaços. Caguetado por um ex-cliente rancoroso, acabou sendo preso e posteriormente internado em uma instituição para "tratamento" de viciados.
Hoje, João Estrella é músico e produtor de artistas como Ivo Meirelles e Funk em Lata. E se recuperou, mais por vontade própria do que pela ajuda do Estado, diga-se.
A história não traz nenhuma novidade, mas é bem contada, tem bom roteiro (que cai um pouco no final, mas sem grandes prejuízos) e excelentes diálogos que suavisam a barra-pesada do contexto todo. O diretor de Tainá 2, Mauro Lima, faz sua estréia no segmento jovem/adulto e se dá muito bem, obrigado. Recomendo. Em tempo: achei fraquíssima a atuação de Cléo Pires, mas, os homens ficarão satisfeitos em curtir os demais atributos da moça.

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